Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Amazon tem como um de seus negócios principais uma loja online cheia de categorias e produtos. Mas além de vender itens por conta própria, a empresa criada por Jeff Bezos também permite que lojistas de quaisquer tamanhos ofereçam seus produtos no site – que aqui no Brasil é o amazon.com.br.
Vender itens na Amazon não é só uma opção qualquer para quem tem um pequeno negócio online. Mais que isso: é talvez um dos lugares mais importantes para oferecer seus produtos. Duvida? Uma pesquisa recente da Nielsen IQ Ebit Brasil mostrou que o site foi o principal e-commerce na mente dos brasileiros por três anos seguidos.
É o tipo de lugar que vale a pena não ignorar. Para você saber bem como vender na Amazon, preparamos este guia, que vai te explicar tudo passo a passo – do cadastro inicial até a lista de produtos, passando pelas vantagens de oferecer seus itens na maior varejista do mundo. Vamos lá?
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Avaliada em mais de US$ 1 trilhão (é isso mesmo!), a Amazon é a maior varejista online do mundo, com mais de 300 milhões de clientes. Fundada em 1994, a empresa nasceu como um e-commerce de livros, mas rapidamente se expandiu para outros negócios. Desde 2000, ela também permite que negócios terceiros vendam produtos em sua plataforma – hoje, são mais de 1,9 milhões de parceiros cadastrados no mundo.
Além de ser referência como marketplace, a Amazon também atua em diferentes mercados. Entre eles, é possível citar:
No Brasil, a Amazon atua há diversos anos, mas começou a oferecer a possibilidade de marketplace desde 2014, concorrendo com plataformas como MercadoLivre e Magazine Luiza. É um canal de venda importante, que precisa fazer parte da sua estratégia como lojista.
Praticamente qualquer pessoa é capaz de vender na Amazon, mesmo que não tenha CNPJ. São necessários poucos documentos para fazer um cadastro e começar a vender.
Para criar uma conta de vendedor, é preciso apenas ter um CPF ou CNPJ, uma conta de e-mail, uma conta bancária e um cartão de crédito válido para que a Amazon possa verificar que a sua conta é real.
Para começar a vender pela Amazon, é preciso entender os planos disponíveis para quem quiser vender na plataforma. Essa decisão é importante porque interfere diretamente no cadastro (e é por isso que estamos falando dela logo no começo do texto!).
Hoje, há duas opções disponíveis.
O plano individual está disponível para pessoas físicas, que fazem o cadastro usando seu CPF. É uma boa opção para quem quer vender na Amazon de forma pontual, realizando até 10 vendas por mês. Nesse plano, quem vende tem apenas recursos básicos:
Nessa opção, não existe uma tarifa de assinatura mensal, mas há um custo fixo de R$ 2 por produto vendido, além de uma comissão que pode variar de 8% a 15% do valor do produto, dependendo da categoria em que ele se encaixa.
O plano profissional, como o nome diz, é a melhor opção para quem pretende usar a plataforma para vender de maneira intensa. Nele, o cadastro é feito usando um CNPJ – o que pode incluir microempreendedores individuais, além de pequenas, médias e grandes empresas.
Nessa categoria, o lojista tem acesso aos recursos do plano individual, além de ferramentas avançadas como:
Para usar o plano profissional, é preciso pagar uma assinatura mensal de R$ 19, além de uma comissão que varia conforme o valor da venda. Por outro lado, não há uma cobrança de taxa para cada produto vendido, como ocorre no plano individual.
Não precisa. É possível vender na Amazon sendo pessoa física, mas é preciso observar se essa opção é a que mais faz sentido para o seu negócio, considerando os planos disponíveis na plataforma.
Não necessariamente. É possível vender na varejista sendo pessoa física, mas cabe a cada lojista entender se essa é a melhor alternativa para o seu negócio.
Após entender qual plano é o melhor para o seu negócio, é hora de se cadastrar na central de vendedor da Amazon – chamada pela empresa de Seller Central (“central do vendedor”, em português).
Para isso, o primeiro passo é acessar a página Venda na Amazon.
No site, é possível encontrar informações simples sobre como funciona o marketplace da empresa e um botão com a mensagem “comece a vender”. Ao clicar nele, você começa a preencher seu cadastro, incluindo dados e documentos como:
Não são os únicos dados que você precisará incluir para vender na Amazon. Numa etapa seguinte do cadastro, a plataforma pode solicitar dados como:
Após preencher esses dados, porém, seu cadastro estará finalizado e você poderá passar a cadastrar seus produtos na loja.
Para publicar um produto e começar a vendê-lo na Amazon, há três opções. Vamos a elas:
Existem inúmeros produtos que podem ser vendidos na Amazon – são mais de 35 categorias de itens para venda, embora algumas demandem aprovação da plataforma caso você queira vender produtos nelas. As categorias livres são as seguintes:
Já as categorias cujos produtos demandam aprovação são:
Ao contrário do que acontece em outras plataformas, vender na Amazon tem um custo. Para começar, a plataforma cobra taxas de quem deseja vender no seu marketplace, a variar quanto ao plano escolhido:
Perceba que se você vender mais de 10 itens no plano individual, vale a pena considerar trocar seu plano para o profissional.
Além da taxa fixa, a Amazon cobra ainda uma comissão para cada item vendido, num custo que pode variar entre 8% e 15% do preço de venda, conforme a categoria do produto. A comissão mínima cobrada pela plataforma é de R$ 1.
Para conferir a lista completa por categoria, basta visitar o site.
Além do custo das comissões, outro fator que é preciso ser considerado para quem está pensando em vender na Amazon é o envio dos produtos – e os custos dos programas logísticos variam conforme a categoria escolhida. Ao todo, são quatro modalidades diferentes:
Vamos falar de cada uma delas agora, mas você já pode consultar as tarifas específicas de envio no site da Amazon.
Nesse formato, a Amazon se encarrega do armazenamento, do envio, das devoluções e do atendimento ao cliente no que diz respeito à logística.
Há diversas taxas cobradas pela plataforma no caso dessa modalidade: tem tarifa de logística, de coleta, de remoção de inventário, de armazenagem de inventário, e de armazenagem de inventário a longo prazo.
Neste outro formato, a Amazon se encarrega de envios, devoluções e do atendimento ao cliente, mas cabe a quem está vendendo armazenar seus produtos.
Para usar o FBA Onsite, é preciso pagar tarifa de logística por unidade e tarifa de tecnologia; tarifa para agenciar o serviço de transporte do vendedor e da transportadora; e por fim, tarifa de tecnologia por usar o WMS.
Nesta modalidade, a Amazon entrega os produtos aos clientes, mas tarefas como armazenamento, venda, embalagem e atendimento aos clientes.
Aqui, cabe a quem vende pagar apenas uma tarifa pelo envio unitário, que varia de acordo com fatores como o preço do produto, a faixa de peso do produto, a localização do vendedor parceiro, classificada por área geográfica (zonas 1 e 2) e o estado de origem do envio.
Nessa última modalidade, o vendedor é responsável pela entrega do produto e do valor cobrado pelo frete. No entanto, vale o aviso: vendedores do plano profissional podem definir suas próprias taxas de envio, enquanto os do plano individual precisam obedecer a uma tabela de frete da própria Amazon. Além disso, a Amazon cobra uma taxa de indicação pela venda.
Sim, basta usar o FBA – Logística da Amazon, uma das modalidades disponíveis para quem deseja vender na plataforma. Dá para entender melhor como isso funciona no site da empresa.
Sim, mas para faturar com comissões de vendas de produtos na Amazon, é preciso acessar outro programa de vendas – o Associados Amazon. Para entender como o programa funcione, acesse o site específico.
Existem diversas vantagens para quem quiser vender produtos na Amazon. Entre elas, podemos citar:
Agora que você tem todas as informações necessárias, quando iniciar suas vendas na Amazon, não esqueça de garantir a entrega com a Loggi.