Usar a internet para vender e conversar com o público pode mudar seu negócio de patamar; entenda como o social commerce pode te ajudar.
Para quem tem um pequeno negócio, seja qual for o ramo, vender é o tema mais que importante. E se antigamente isso podia se resumir a ter uma loja ou sair perambulando de porta em porta, hoje o comércio está em todas as partes – e, especialmente, na internet e nas redes sociais, numa prática que ganhou até nome em inglês: social commerce.
Mais do que apenas um canal de vendas, o social commerce pode ser uma estratégia importante para alavancar o desempenho do seu negócio. Ele pode conter múltiplos canais e formatos – de publicações em redes sociais até a presença em sites de compra e venda, passando por ações com influenciadores e muito mais.
Se isso tudo parece muito complexo para você, não deixe a ansiedade bater: nos próximos parágrafos, esse texto vai trazer uma boa explicação sobre o que é social commerce e como ele pode ser usado na sua empresa. Além disso, você poderá descobrir os diferentes tipos de social commerce e como essa atividade deve ser implementada.
Em uma tradução rápida, social commerce significa comércio social – o que pode parecer um pouco redundante, dado que toda tarefa de comércio acontece entre duas pessoas ou duas empresas. Mas o significado dessa expressão vai bem além disso.
Atualmente, o termo social commerce é usado para descrever o comércio que tem como estratégia principal o uso de redes sociais ou, ainda, a troca de informações que acontece entre pessoas pela internet para descrever produtos e experiências de compra.
Assim, o social commerce pode estar presente tanto para uma venda que é totalmente feita por uma rede social, como o Instagram, quanto na pesquisa de alguém sobre um item que será comprado pelo e-commerce ou até mesmo numa loja física, dependendo do caso.
Também estão incluídos no social commerce atividades como a divulgação de produtos em redes sociais, o relacionamento da empresa com influencers digitais e até mesmo a forma como a empresa atende seu público pela internet. Em outras palavras, o social commerce é uma vitrine muito importante para qualquer empresa dentro da web.
Mais do que apenas um canal, o social commerce é uma estratégia importante porque cada vez mais as pessoas tomam decisões de compra com base no que acessam ou consomem na internet – segundo pesquisa recente da agência de comunicação Marco, 73% dos brasileiros conectados à internet já disseram ter feito uma compra com base numa indicação online.
Além disso, levantamento recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que 90% dos brasileiros têm o costume de pesquisar dados e opiniões sobre produtos na internet antes de comprá-los, um número bastante significativo.
Se o social commerce funciona a partir das relações das pessoas na internet, é fundamental que a empresa esteja presente em diferentes canais de comunicação com o público – o que inclui não só as redes sociais, mas também sites, blogs e até mesmo uma rede de parcerias com influencers.
É importante pensar, porém, que dar atenção para diferentes plataformas na internet é muito complexo, uma vez que novos canais de conversas surgem constantemente na rede. Assim, é preciso pensar em quais desses canais seu público está mais presente, a fim de focar esforços onde você poderá ter mais resultados.
Por exemplo: se você vende um produto voltado a pessoas mais jovens, ter um perfil no TikTok mostrando as vantagens desses itens pode ser mais interessante do que criar uma newsletter para envio por e-mail.
Para escolher as redes e os canais certos, é importante entender em que tipos de ambientes virtuais as pessoas que podem virar clientes da sua empresa gostam de gastar tempo – e essas informações podem vir tanto de observação, de pesquisas, entrevistas ou até mesmo conferindo o que a concorrência está fazendo.
Outro ponto importante para ter sucesso no social commerce é a linguagem: na maior parte das vezes, a internet é um ambiente informal, com uso de palavras e frases simples e objetivas. Adotar essa mesma linguagem pode ajudar as pessoas a se sentirem próximas e até mesmo serem atraídas pela sua marca.
Criar conteúdos e postagens com base nas dúvidas que as pessoas costumam ter a respeito do seu produto é outro ponto importante do social commerce. Não à toa, muitas redes sociais e sites têm caixas de perguntas ou seções de “questões frequentemente feitas”. É uma estratégia que permite que qualquer indivíduo que visite aquele espaço tire suas dúvidas de maneira rápida, evitando a desistência da compra do produto.
Nos últimos parágrafos, falamos sobre a importância de escolher as plataformas corretas para fazer bem o social commerce. Aqui, vamos falar um pouco mais sobre os tipos diferentes de social commerce e como você pode criar uma estratégia própria combinando alguns deles.
Ter perfis nas redes sociais é uma tática importantíssima para quem deseja praticar o social commerce. Afinal de contas, além de permitirem que você exiba seus produtos, nelas você pode criar publicações que tirem dúvidas ou divulguem promoções. As redes sociais também são um ambiente virtual em que as pessoas passam muito tempo conectadas, estar presente nelas é importante para que você tenha uma “vitrine” nesse universo, podendo não apenas servir a quem já compra com você, mas também se conectar com clientes em potencial.
Vale a pena prestar atenção em quais redes são mais usadas pelo seu público, escolhendo uma ou duas delas para começar a produzir seu conteúdo – afinal de contas, é importante estar sempre presente nesse espaço digital. Além disso, há algumas redes (como o Instagram) que possuem lojas digitais, deixando que todo o processo de compra seja feito com poucos cliques.
Outro modelo bastante conhecido de social commerce é o chamado “entre usuários”, que permite que vendedores e compradores conversem e negociem sem intermediários. É um modelo muito popular em plataformas como MercadoLivre, Enjoei, OLX e Shopee, entre outros.
Nesse caso, quem vende é responsável por criar anúncios, dar preço aos produtos, colocando fotos, descrições e divulgações, enquanto às plataformas só cabe moderar para que não haja abusos de nenhum dos dois lados.
Muito populares nos anos 2000, as compras coletivas também são um modelo de social commerce: nesse caso, as empresas oferecem seus produtos ou serviços a preços atrativos, a fim de se tornarem mais conhecidas do público. O modelo só faz sentido porque, com mais público, as empresas reduzem custos de divulgação e também conseguem faturar em escala – o que não seria permitido sem o aspecto social da negociação.
Bastante populares em sites de e-commerce, as caixas de recomendação são uma ferramenta que mostra, na página ou anúncio de um produto, a opinião de outras pessoas. A ideia aqui é que o depoimento de quem já comprou ajude quem está pensando em adquirir aquele produto a tomar uma decisão.
Ver o que outras pessoas estão fazendo e pensando sobre um produto é um grande fator de decisão de compra para muita gente. É por isso que a estratégia de utilizar uma rede de parcerias com influencers pode ajudar seu negócio: afinal de contas, pessoas que criam conteúdo já têm a confiança do público-alvo da sua marca. Mas lembre-se: mais do que apenas olhar para números, é importante escolher influenciadoras digitais que conversem com quem você deseja impactar.
Outra estratégia bastante conhecida de social commerce são as newsletters, na qual uma empresa pode enviar cartas ou mensagens por e-mail a uma lista de clientes que optem por se cadastrar. Mais do que apenas falar de produtos ou promoções, essa estratégia pode ser interessante para explicar o que seu produto faz ou falar de temas correlatos, ganhando a confiança do público. Por exemplo: se seu negócio vende roupas, escrever uma newsletter sobre tendências de moda pode alimentar o interesse de clientes nos seus produtos, além de ajudar as pessoas a se vestirem melhor.
Como você pode imaginar, investir no social commerce não é algo simples – em muitas empresas, cuidar de redes sociais, blogs e outras estratégias de divulgação é uma tarefa para times com dezenas de pessoas. Porém, é importante dizer que essa estratégia pode trazer diversos benefícios para seu negócio. Vamos a alguns deles?
Implementar o social commerce na sua empresa é mais simples do que parece: com planejamento e cuidado, você conseguirá alcançar suas metas de vendas com auxílio da internet.
Como comentamos, o social commerce é uma “vitrine” da sua marca dentro de uma “galeria” nas redes sociais. Escolher em quais “pontos” – isto é, redes sociais ou outros canais online – você vai estar é importante para não errar.
Além disso, não basta apenas escolher o local, mas também cuidar dele: da mesma forma que é importante para uma loja trocar o que está na vitrine de tempos em tempos, é relevante que você esteja sempre presente nas redes, divulgando produtos e conteúdos, tirando dúvidas e apresentando ideias novas para quem te segue.
Estimular a opinião e a participação também pode ser uma boa ideia: criar uma área para dividir fotos das pessoas usando seu produto ou visitando seu estabelecimento é uma forma de fazê-las se sentirem vistas, com sua opinião sendo levada em consideração. Além de reforçar sua ligação com o público, essa estratégia facilita a indicação da sua marca para a rede de contatos de quem compra com você.
Integrar seu site ou seu WhatsApp às redes sociais também é uma estratégia importante – afinal de contas, quantas vendas podem ser fechadas em uma simples troca de mensagens? Além disso, por falar em site: será que ele está pronto para ter uma caixa de recomendações ou um sistema de avaliação dos produtos?
Utilizar essas estratégias e não analisar os resultados, porém, pode ser pouco útil. Além de se dedicar a conversar com o público e criar conteúdos, é importante separar um tempo na agenda para analisar os resultados, entendendo que ideias e mensagens atraíram mais as pessoas ou até mesmo quais delas trouxeram mais vendas para sua marca. Também vale a pena separar um tempo para analisar a concorrência, entendendo tendências e novidades do mercado que você pode adotar na sua comunicação.
E se as vendas já estiverem crescendo, você precisa garantir que elas cheguem até o destino final. Para isso, que tal contar com uma empresa de envios que atende os principais e-commerces do mercado?