Início / Empreendedorismo

O que é Marketing Digital? Entenda o conceito e as melhores estratégias para 2024

Tempo de leitura:24 min
01/08/2024
Notebook com imagem representando estratégia de Marketing Digital

Muito se fala sobre Marketing Digital, uma área que é cada vez mais importante para o mundo dos negócios.

No entanto, este é um conceito que deixa dúvidas, ainda mais por parecer ao mesmo tempo óbvio e abstrato. 

Se você tem dificuldades para entender o que é Marketing Digital, mantenha a calma!

Ao longo deste texto, vamos não só explicar a definição, como também te apresentar métricas, fundamentos e estratégias para você colocar em prática na sua empresa.

Vamos lá?

O que é Marketing Digital?

Marketing Digital é uma estratégia para promover produtos, serviços ou marcas em mídias digitais.

Atualmente, é uma das formas mais comuns que as empresas utilizam para se comunicar com o seu público-alvo. 

O conceito que define o Marketing, segundo Philip Kotler é: “Marketing é o processo social pelo qual pessoas e grupos satisfazem desejos e necessidades com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor”. 

Antigamente, muito desse processo era feito de maneira analógica. Pense, por exemplo, em um folheto de supermercado que você pegava ao entrar na loja para saber as ofertas. No entanto, hoje em dia, é impossível ignorar a tecnologia.

Afinal, grande parte da população mundial acessa diariamente a internet e consome por ela – o que é relevante para qualquer modelo de negócio – mas, é ainda mais importante para quem atua no comércio eletrônico. 

Por meio de canais como sites, blogs, redes sociais, entre outros – empresas de todos os tamanhos e setores buscam chamar a atenção das pessoas, provando que são capazes de atender aos seus desejos e necessidades.

Ao longo dos próximos parágrafos, vamos falar sobre diferentes estratégias, fundamentos e ideias que permeiam o Marketing Digital, que visa sempre beneficiar o seu negócio.

Como funciona o Marketing Digital?

O Marketing Digital envolve qualquer processo de promoção de produtos, serviços e empresas que aconteça pela internet – um setor muito dinâmico, capaz de trazer resultados em tempo real. 

Essa estratégia tem outra característica muito importante: a de permitir mensurar resultados rapidamente, rastreando os movimentos e ações das pessoas – e entender o retorno conquistado a partir do investimento realizado. 

Pense novamente no caso do folheto do supermercado: apesar de saber quantos exemplares foram impressos, a loja não saberá se os folhetos resultaram em vendas ou se as pessoas pegaram o papel e simplesmente o descartaram. 

Agora, no caso de uma ação de Marketing Digital, é diferente.

Em um banner no site, por exemplo, é possível saber exatamente quantas pessoas o visualizaram e quantas clicaram nele e converteram em uma venda. 

A capacidade de mensurar resultados também torna o Marketing Digital ainda mais dinâmico.

Afinal, se uma estratégia não der certo, ela pode ser alterada rapidamente em busca dos resultados esperados. 

Fundamentos do Marketing Digital

Philip Kotler, considerado o “pai do marketing moderno”,  desenvolveu uma teoria sobre os “4 Ps” do Marketing – ou seja, quatro fatores que são as principais bases dessa área: Produto, Preço, Praça e Promoção.

Essa combinação também é chamada de Mix de marketing

Ao longo do tempo, os 4 Ps se transformaram em 5, e depois em 8 Ps, incorporando aspectos mais modernos e que consideram a criação do Marketing Digital.

A partir de agora, vamos explicar os 8Ps, que valem como os fundamentos mais importantes da área. Acompanhe!

  1. Produto

O primeiro fator a ser considerado é o Produto, ou seja, o que você oferta – seja ele um conjunto de atributos que podem ser tangíveis (cores, formas, tamanhos etc) ou intangíveis (sentimentos, gostos etc).

Muitas vezes, o Produto se relaciona diretamente com a demanda das pessoas, seja por necessidade ou por desejo. 

Aliás, vale notar: normalmente, aspectos tangíveis estão mais relacionados às necessidades, enquanto os intangíveis estão mais relacionados aos desejos.

  1. Preço

Pense em quantas vezes você já prestou atenção em uma oferta ou até decidiu comprar algo só por conta do valor – às vezes até sem precisar muito daquele item.

Pois bem: você entendeu o fator Preço como fundamento do marketing. 

Segundo Philip Kotler, o Preço é um fator que muita gente considera na hora de comprar de um produto.

Além disso, tenha em mente que o Preço é o único elemento que gera receita na estratégia e envolve diferentes variáveis como preço fixo e lucro. 

  1. Praça

A Praça é o local onde você oferece seus produtos e serviços. Este é um fator que interfere muito na segmentação do seu público. 

Esse conceito não se resume a um espaço físico e, sim, também a canais digitais como e-commerces, redes sociais, marketplaces etc.

No entanto, é importante estar atento a todos os aspectos que envolvem a Praça como, por exemplo, o armazenamento, gestão logística, distribuição, entre outros.

  1. Promoção

A Promoção não está relacionada às ofertas de preço, e sim às estratégias de divulgação dos seus produtos ou serviços. 

Para entender isso, vale pensar porque algumas empresas utilizam influencers, jingles ou animações em suas ações de marketing.

Todas essas são formas de Promoção que buscam convencer o público-alvo a consumir seus produtos ou serviços.

A Promoção é um dos fatores que faz com que as marcas se distribuam em diversos canais, como o TikTok e o Instagram, sempre considerando o perfil do público que consome os conteúdos de cada plataforma. 

  1. Pessoas

O P de Pessoas é um fator cada vez mais importante.

Afinal, não adianta ter os 4 Ps ajustados se as pessoas não se interessarem pelo seu produto ou serviço.

Por isso, entender o poder de compra do público, o contexto que essas pessoas se inserem e a forma como a sua oferta pode beneficiá-las é vital para o sucesso de qualquer campanha de marketing. 

  1. Processos

Estabelecer processos ajuda a organizar internamente as tarefas, especificando responsabilidades, prazos e métodos de execução.

Além disso, o Marketing vai além da propaganda e está presente no dia a dia de qualquer operação.

Por exemplo, você já recomendou um produto ou serviço devido ao excelente atendimento ao cliente?

Essa também é uma forma de marketing e, por isso, o P de Processo é tão importante.

  1. Posicionamento

Posicionamento é a abordagem no marketing destinada a formar a percepção de uma marca ou produto na mente dos consumidores, em comparação com os concorrentes.

Essa estratégia inclui a definição do público-alvo, a formulação de uma proposta de valor clara e uma comunicação de marca para criar um branding consistente.

As estratégias de posicionamento podem destacar elementos como qualidade, preço, margem de lucro, benefícios ou imagem.

  1. Performance

A Performance no marketing envolve a medição e avaliação dos resultados das estratégias e campanhas para verificar sua eficácia. 

Isso inclui analisar as principais métricas, comparar os resultados com os objetivos e realizar ajustes necessários para otimização.

Somente dessa forma, a sua empresa vai saber se os esforços de Marketing Digital estão dando certo ou se eles precisam ser repensados.

Métricas de Marketing Digital

Como já dissemos anteriormente, uma das principais vantagens do Marketing Digital é a capacidade de registrar, acompanhar e analisar se as iniciativas estão trazendo resultados – algo que não é possível, ou é muito custoso no marketing tradicional. 

Mas, afinal, que métricas são essas? Quais devem ser utilizadas? Quais são as mais indicadas?

É exatamente disso que vamos falar agora! Acompanhe a leitura.

  1. Visitas

Também chamadas de visualizações, consideram-se o número de vezes no qual um usuário foi impactado com conteúdo da sua empresa.

É uma métrica comumente utilizada em blogs, sites e redes sociais.

  1. Visitantes únicos

O número total de pessoas que acessaram a sua página ou foram impactadas por uma ação de marketing da sua empresa.

Consideramos aqui que o número pode ser menor que o de visitas, uma vez que essa métrica contempla usuários únicos, e não quantas vezes um conteúdo foi visto pela mesma pessoa.

  1. Sessões

Número total de interações de um usuário dentro de um site, blog ou rede social, abrangendo visualizações e cliques.

Também deve ser um número maior que o de visitas, dado que uma sessão pode ter uma ou mais visitas.

  1. Tráfego orgânico

O tráfego orgânico consiste no número de sessões/visitas originadas de serviços de buscas, como o Google, ou através de pessoas que acessaram de maneira espontânea, sem o intermédio de anúncios pagos. 

  1. Tráfego pago

O tráfego pago considera o número de sessões originadas de uma campanha paga, seja em um serviço de busca ou em um anúncio em redes sociais, por exemplo.

Nota-se que aqui o investimento é mais alto que na aquisição de tráfego orgânico.

  1. Taxa de rejeição

Considera-se o percentual de usuários que realizam uma visita e saem do site, blog ou rede social, sem continuar interagindo com a página.

Pode variar bastante de acordo com o canal de distribuição dos seus esforços de marketing. 

  1. Taxa de conversão

É uma relação entre o número de visitas feitas no site e a quantidade de conversões (vendas, normalmente) realizadas. 

  1. ROI

Retorno sobre Investimento (ROI), uma das métricas mais importantes do Marketing Digital, considera a relação entre a receita obtida e o investimento realizado

A fórmula de ROI é a seguinte: (Receita – Investimento) / Investimento. 

Se você investir R$ 30 mil em ações de marketing em um mês e faturar R$ 100 mil, o ROI é de 7 – ou seja, cada real investido trouxe R$ 7 de receita.

  1. Custo de Aquisição de Clientes (CAC)

O Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é uma métrica que considera o investimento médio feito pelo negócio para atrair uma nova pessoa para adquirir produtos ou serviços.

O CAC é a relação entre o investimento feito e o número de clientes. 

Considerando a empresa do exemplo anterior, se o gasto de R$ 30 mil com marketing atrair 30 mil clientes, o CAC será de R$ 1. Já se forem apenas 3 mil clientes, o CAC será de R$ 10. 

Perceba que a percepção do valor do CAC está diretamente ligada ao valor do serviço ou produto oferecido. 

Por exemplo, se o seu produto custa R$ 10, um CAC de R$ 10 é altíssimo. 

Agora, se o seu produto custa R$ 1 mil, um CAC de R$ 10 pode ser considerado baixo. 

  1. Custo por Lead (CPL)

O Custo por Lead (CPL) é uma métrica que identifica quanto a empresa gastou para gerar um novo lead – isto é, um novo contato que pode gerar uma venda no futuro. 

É uma métrica importantíssima, uma vez que gerar leads é um dos grandes objetivos do Marketing Digital.

  1. Custo por Aquisição (CPA)

O Custo por Aquisição (CPA) tem uma lógica parecida com a do CAC e do CPL. No entanto, é definido por um objetivo específico da empresa como, por exemplo, o de ter um lead qualificado. 

  1. Receita Mensal Recorrente (MRR) e Receita Anual Recorrente (ARR)

São duas métricas que andam juntas e ajudam a prever a receita gerada por um negócio.

Normalmente, são utilizadas por empresas que vendem produtos com grande variedade de preços ou que possuam pagamentos recorrentes

São métricas úteis porque ajudam a avaliar o andamento do negócio, identificar padrões de crescimento e até mesmo programar investimentos futuros. 

  1. Taxa de retenção e Churn

Outras métricas importantes do Marketing Digital são a Taxa de retenção e o Churn – ou Taxa de cancelamento. Como você pode imaginar, elas andam juntas.

A Taxa de retenção considera o total de clientes no começo de um período e no fim, somando ainda o número de novos clientes. 

Sua fórmula consiste em: Taxa de retenção = [(Clientes no fim do período – Novos clientes) / Clientes no começo do período] * 100

Normalmente, a taxa de retenção é igual a 1 – a taxa de cancelamento. 

Estratégias de Marketing Digital: exemplos

Agora que você já conhece as principais métricas e os fundamentos do Marketing Digital, que tal aprender as principais estratégias que as empresas utilizam para promover seus produtos e serviços?

Vamos lá!

  1. Inbound Marketing

Também chamado de Marketing de Atração, o Inbound Marketing tem como principal meta atrair o interesse do público para os produtos e serviços feitos por uma marca. 

Nessa estratégia, as empresas buscam entender necessidades, dores e desejos das pessoas para oferecerem as suas soluções de forma assertiva.

Aqui, porém, o consumidor procura a empresa quando percebe que tem um problema – e não o contrário. 

É uma estratégia que permite estabelecer um canal de comunicação com a audiência, buscando cativá-la e fidelizá-la. 

Com a internet e as ferramentas digitais, felizmente, há várias formas de fazer esse processo de atração. 

Uma delas é a estratégia de Marketing de Conteúdo. Para exemplificar da melhor forma, é exatamente algo que estamos fazendo neste texto.

A estratégia tem o objetivo de te ajudar com informações relevantes para resolver o seu problema – e ao mesmo tempo, apresentar uma marca para você.

  1. Marketing de Conteúdo

Além de textos, o Marketing de Conteúdo contempla a criação de materiais como vídeos, imagens e infográficos que ajudam as pessoas a resolverem os seus problemas.

No entanto, perceba que, para o Marketing de Conteúdo ser eficaz, é importante conhecer o muito bem o perfil do cliente. 

Com essa informação, será possível criar conteúdos relevantes que conversem diretamente com as dores do seu público-alvo, gerando atenção para a marca – e eventualmente, conversões.

  1. Blog

Uma das táticas mais comuns de Marketing de Conteúdo é criar um blog para a sua marca.

Entre as vantagens, estão o fato de que o blog é um canal exclusivo, com total liberdade para a empresa publicar o que quiser, quando quiser, da forma que achar mais interessante. 

Além de ser uma ótima ferramenta, o blog também permite que o seu negócio ganhe relevância na internet, atraindo a atenção de mecanismos de busca, como o Google. 

  1. Site

Além de um blog com conteúdos próprios, as empresas possuem sites institucionais ou sites para e-commerce.

Pense no site como a casa da marca, sendo um lugar que reúne os dados mais importantes sobre o negócio. 

Assim, quando qualquer pessoa buscar informações sobre os seus produtos ou serviços, o site deve passar a imagem de que seu negócio é confiável.

Não se esqueça que o site é um canal no qual o público pode buscar seus produtos e serviços.

Por isso, ter uma seção de FAQ (dúvidas frequentes), bem como os principais contatos de atendimento, é muito importante. 

  1. Redes sociais

Se um dos objetivos do marketing é falar com o público, é importantíssimo que as ações aconteçam onde as pessoas estão – e quando falamos de internet, falamos de redes sociais. 

No Brasil, há dados que mostram que 88% da população utilizam esse tipo de serviço, considerando redes como Facebook, YouTube, Twitter, Instagram e TikTok.

São nestes canais que as pessoas se aproximam de marcas e buscam informações. 

Considerar incluir uma estratégia para redes sociais no seu planejamento de marketing é fundamental para aumentar a visibilidade, o alcance e até mesmo o número de vendas do seu negócio.

Não à toa, redes sociais como o Instagram e o TikTok oferecem um serviço de loja integrado para os seguidores.

  1. Materiais educativos

Também chamados de “materiais ricos”, os materiais educativos – como e-books, infográficos, tutoriais e seminários online – podem ajudar muito também nos esforços de marketing, especialmente para conteúdos mais aprofundados.

Em muitos casos, o acesso a esse tipo de material envolve um cadastro, no qual você pode obter dados de contato dos seus clientes e gerar leads.

  1. Vídeo marketing

Cada vez mais populares com o avanço da internet, os vídeos também são outra ferramenta importante de marketing! 

Para muita gente, eles são mais fáceis de serem consumidos e compreendidos do que um texto, além de versáteis – passando de videoaulas a tutoriais, por lives e demonstrações. 

  1. E-mail marketing

O e-mail marketing é uma forma de comunicação direta com o público, uma vez que é enviado para a caixa de entrada das pessoas. 

Ele pode ser usado de muitas formas: partindo de uma newsletter mais informativa, até e-mails promocionais – trazendo ofertas, divulgando produtos e serviços.

É uma estratégia eficiente: segundo dados da HubSpot, quem utiliza e-mail marketing consegue gerar até 50% mais leads qualificados.

  1. SEO

SEO, abreviatura em inglês para Search Engine Optimization – ou otimização de motor de busca, em português –  é uma estratégia bastante avançada de Marketing Digital. 

No SEO, a estratégia principal é criar conteúdos otimizados através de palavras-chave para atrair resultados nas buscas e gerar tráfego orgânico a partir de motores de busca – como o Google.

Isso acontece porque os sites de pesquisa classificam toda a internet de acordo com a relevância para o usuário que faz uma busca.

Se você estiver procurando por Marketing Digital, por exemplo, nós esperamos que este texto seja de boa ajuda!

Para isso dar certo, porém, é preciso fazer uma série de otimizações, que vão desde o texto, imagens e links internos, até a infraestrutura do site. 

  1. Mídia paga

Até aqui, falamos principalmente de formas orgânicas de Marketing Digital, como o uso de sites, blogs e redes sociais.

No entanto, há também uma outra maneira assertiva de atrair o público, porém, com custos financeiros. 

Também chamada de tráfego pago, a mídia paga envolve o uso de anúncios feitos na internet e nas redes sociais. É comum que aconteça no Google, no YouTube ou no Instagram, por exemplo. 

Uma das grandes vantagens da mídia paga é a segmentação e a assertividade, mirando em públicos específicos de acordo com aspectos relevantes para o seu negócio como idade, gênero, escolaridade ou interesses pessoais. 

Por outro lado, quanto maior a segmentação, pode ser também maior o custo de se criar uma campanha – o que envolve um equilíbrio complexo para muitas marcas. 

Como você pode imaginar, existem diferentes formas de anunciar na internet, incluindo links patrocinados, posts em redes sociais, remarketing, entre outros.

  1. Marketing de Afiliados

Uma estratégia comumente utilizada por empresas é o Marketing de Afiliados, especialmente por marcas que possuem muitos seguidores em suas redes sociais. 

É uma tática bastante simples: qualquer pessoa pode virar um afiliado, divulgando um serviço ou produto da empresa em suas próprias redes sociais ou canais de comunicação. 

Em troca disso, o afiliado recebe uma comissão por venda realizada

É uma relação de ganha-ganha: a empresa consegue alcançar públicos diferentes, enquanto o afiliado tem a chance de ganhar dinheiro com os seus canais online, além de informar seus seguidores sobre produtos e serviços interessantes. 

Empresas como Amazon e Mercado Livre, por exemplo, trabalham com essa estratégia.

Plano de marketing

Agora que já falamos sobre o básico do universo do Marketing Digital, já podemos começar a pensar em estratégias particulares.

E, para organizar tudo o que você aprendeu, o melhor caminho é criar um Plano de Marketing para a sua empresa. 

Qualquer objetivo cabe dentro de um Plano de Marketing, mas o ideal é estabelecer algumas prioridades para que a estratégia seja eficaz.

Gerar mais vendas, atrair mais clientes ou reter as pessoas que já compram seu produto são bons exemplos.

Além disso, é importante considerar seu cliente ideal, os recursos disponíveis e o contexto do seu negócio.

A seguir, vamos apresentar um passo a passo para te ajudar a estruturar o seu Plano de Marketing.

Tudo pronto?

Como fazer um plano de marketing eficiente? 

Para fazer um plano de marketing eficiente, é importante seguir alguns passos. Vamos falar deles agora!

1. Definir objetivos e metas

Saber o que você espera da sua estratégia de Marketing Digital é um primeiro passo importante. Sem um objetivo claro, fica mais difícil estruturar os próximos passos a serem tomados. 

Por isso, é importante fazer um diagnóstico da sua marca no momento. 

Se você está começando a trabalhar no universo digital, um bom objetivo pode ser aumentar o tráfego no seu site e o número de seguidores nas suas redes sociais. 

Agora, se a sua marca já tem uma presença consolidada, você pode traçar objetivos específicos, como ter uma presença constante no blog e nas redes sociais, investir em mídia paga ou até mesmo direcionar os esforços para gerar mais vendas ou atrair novos clientes. 

Lembre-se, porém, que antes de criar um objetivo, ele precisa ter três pontos chave: deve ser alinhado ao seu modelo de negócio, mensurável e possível de ser atingido

2. Determinar os KPIs

Uma vez que o objetivo foi definido, é possível escolher os indicadores para medir o sucesso ou os problemas na sua estratégia.

Para isso, vamos usar um método chamado de KPIs – ou “indicadores-chave de performance”, em inglês. 

Como exemplo, se a sua meta está ligada ao aumento do tráfego no seu site, um bom indicador é o número de visitas. 

Agora, se a sua meta for ter um bom retorno no investimento, olhar para o CAC e o CPL podem ser dois bons indicadores. 

3. Criar uma persona

Uma vez que você já definiu os objetivos e como vai medi-los, o próximo passo é começar a colocar sua estratégia no campo de batalha.

O primeiro passo para isso é entender o perfil do seu público, para tornar mais fácil a estratégia de atração. 

Para isso, você deve criar uma persona: uma representação do comprador ideal, que reúne características tanto demográficas (gênero, idade, renda) quanto comportamentais (hábitos de consumo, estilo de vida, desejos). 

Com esses dados, é possível definir o tom de voz para falar com o público, escolher os principais canais e o formato dos seus conteúdos.

Quanto mais você se basear em dados, melhor. E, para isso, pode contar com ferramentas como o Google Analytics ou os insights de redes sociais para ter acesso a dados reais sobre o seu público

Ah, e analisar os concorrentes também ajuda! 

4. Traçar a estratégia mais adequada

Definir a persona é importante para traçar as estratégias mais adequadas, pensando justamente nos lugares e nos hábitos do seu público

Como vimos anteriormente, existem diversas estratégias de marketing que podem ser implementadas. 

Para quem tem um pequeno negócio, o ideal é focar em uma ou duas estratégias no começo e fazer as coisas com calma, expandindo aos poucos. 

Por isso, considere a conexão do seu público com os seus objetivos e escolha o que melhor funciona para a sua empresa.

5. Criar um plano de ação

Depois de escolher a estratégia, é importante estruturar um plano de ação de forma tática e operacional, pensando na execução das tarefas no dia a dia.

Pensar no tipo de conteúdo, no volume e na periodicidade da produção é vital por aqui.

Por isso, ter um calendário, considerando datas comemorativas, tempo de execução e conclusão das tarefas pode ser muito importante para guiar seus objetivos.

Ao mesmo tempo, não se prenda demais: saiba que muitas vezes é preciso testar e corrigir o rumo de acordo com o contexto do negócio. 

6. Acompanhar os resultados

Lembra que, no começo do texto, falamos que mensurar os resultados era uma das coisas mais incríveis do Marketing Digital?

Pois bem, chegou justamente a hora de acompanhar os resultados da sua estratégia de marketing. 

Acompanhar os resultados e analisar a sua evolução ao longo do tempo é uma maneira muito eficaz de entender se os objetivos foram alcançados e se há algum processo para evoluir.

Além disso, pode ser importante verificar se é preciso abandonar algum esforço e começar a priorizar outro. 

É essencial fazer isso de maneira periódica, uma vez por semana, dependendo do seu volume de ações.

Sempre que termina uma temporada importante, como a Black Friday, também é importante avaliar os resultados mais de perto. 

Benefícios do Marketing Digital 

Fazer marketing digital traz diversos benefícios para as empresas. Ao longo deste texto, talvez você já tenha até descoberto alguns deles.

Agora, vamos falar agora das principais vantagens do Marketing Digital.

  1. Interatividade com o público

Uma das principais características do Marketing Digital, na comparação com o marketing tradicional, é o fato de que ele contribui com a participação do público

É fácil entender: um anúncio de jornal, um folheto de mercado ou uma propaganda na TV são unilaterais. Neles, a marca fala com o público, mas não escuta de volta. 

É diferente do que acontece na internet, onde likes em redes sociais, comentários e compartilhamentos de links permitem que as empresas tenham visibilidade sobre o retorno do público. 

  1. Segmentação

Outra vantagem do Marketing Digital é a capacidade de segmentar o tipo de público com quem a empresa conversa, diferente do que acontece no marketing tradicional. 

Uma propaganda de TV em um jogo de futebol ou na novela pode atingir todo o tipo de público que assiste a esses conteúdos.

Agora, um anúncio na internet pode focar apenas em homens acima de 35 anos fãs de esporte, por exemplo.

Nos canais digitais, é possível enviar mensagens direcionadas para um público específico, filtrando por diferentes características: gênero, faixa etária, nível de escolaridade, interesses, localização geográfica e muitos outros. 

Isso permite a criação de conteúdos e campanhas mais assertivos, contribuindo para um consumidor comprar seu produto ou serviço. 

  1. Economia de custos

Muitas empresas acham que marketing não é para elas por não terem recursos disponíveis, mas não é bem assim.

Ao contrário de propagandas na TV ou anúncios em jornais, o Marketing Digital é menos custoso e exige menos recursos financeiros.

Pode-se afirmar que o Marketing Digital é uma ferramenta muito mais democrática, disponível para qualquer tipo de empresa. 

Ferramentas de Marketing Digital 

O Marketing Digital é um universo muito rico – e é claro que muitas empresas decidiram explorar esse mercado para também vender seus produtos e serviços.

Nesta parte do texto, vamos falar sobre ferramentas que ajudam o marketing digital. 

Vamos dividir as ferramentas de acordo com as áreas em que elas podem ajudar.

É sempre bom lembrar que algumas delas são pagas e outras, gratuitas, mas todas podem ser usadas da melhor forma para te auxiliar nas suas estratégias. 

  1. Ferramentas de SEO

Ter conteúdos otimizados para conquistar boas posições nos resultados de busca pode parecer um grande desafio.

Mas, usando as ferramentas certas, esse trabalho se torna mais fácil. 

As ferramentas de SEO podem ajudar a inspirar conteúdos e fazer análises para manter a qualidade dos seus posts e publicações. 

Entre elas, podemos citar: 

  • SEMrush;
  • Ahrefs;
  • Moz;
  • Ubersuggest.
  1. Ferramentas de análise de dados

Para entender se uma estratégia está dando resultados, é importante utilizar ferramentas de análises.

Além disso, é útil usar programas certos para outros objetivos, como analisar a concorrência ou as redes sociais

Entre elas, estão: 

  • Google Analytics;
  • Google Search Console;
  • Kissmetrics;
  • SEMrush;
  • BuzzSumo;
  • Google Alerts;
  • Social Mention. 
  1. Ferramentas de design

Seja para criar imagens, vídeos ou até mesmo uma identidade visual, há uma série de ferramentas que facilitam a vida de quem precisa criar conteúdo

Entre elas, selecionamos:

  • Adobe Photoshop;
  • Adobe Illustrator;
  • Canva;
  • Shutterstock;
  • Pixabay;
  • Adobe Premiere;
  • Vegas;
  • CapCut. 
  1. Ferramentas de automação de marketing

Entre as tarefas que você pode automatizar, estão o disparo de e-mails, acompanhamento do trajeto dos leads pelo funil, analisar métricas e muitas outras.

Há alguns serviços que podem ajudar nessa tarefa, como: 

  • HubSpot;
  • RD Station;
  • Pipefy.
  1. Ferramentas de organização interna

Para quem tem um negócio de médio ou grande porte, ou mesmo emprega muitas pessoas, é importantíssimo ter uma boa comunicação entre as diferentes partes da empresa, organizando fluxos de trabalho com boa gestão. 

Há ferramentas que podem ajudar nisso, com comunicação, documentação e gestão de tarefas

  • Trello;
  • Zendesk;
  • Asana;
  • Notion. 
  1. Ferramentas para redes sociais

Além das próprias redes sociais, há diversas ferramentas que ajudam na gestão do dia a dia de quem trabalha com Marketing Digital, agendando posts e fornecendo acompanhamento de métricas. 

Entre as ferramentas que ajudam a organizar tarefas e centralizar dados, estão: 

  • Hootsuite;
  • Scup;
  • BuzzSumo;
  • SocialOomph;
  • Business Studio (Facebook). 
  1. Ferramentas de e-mail marketing

Por fim, mas não menos importante, você pode também usar ferramentas para disparar e-mail marketing, gerir bases de contatos e elaborar as mensagens, além de acompanhar os resultados. 

Entre os exemplos, estão:

  • RD Station;
  • Hotmart Send;
  • Mailchimp;
  • Tinyletter;
  • Buttondown.

Tudo certo sobre Marketing Digital?

Esperamos que, ao final da leitura, você esteja dominando o assunto para começar a desenvolver o seu próprio plano de marketing e saiba dos benefícios do Marketing Digital.

Agora, se você precisar de ajuda com a logística do seu negócio, basta criar uma conta na Loggi agora mesmo para começar a enviar para todo o Brasil.

Loggi
A equipe de redação do blog Loggi é um time dinâmico que explora os meandros da logística, e-commerce e gestão. Com habilidades diversas, cada escritor contribui para contar histórias envolventes sobre transporte, inovação e estratégias empresariais. Juntos, compartilhamos a visão da Loggi de transformar a experiência logística no Brasil.
Compartilhar: