A tecnologia da Loggi: 6 coisas que você deve saber

Entenda o que está por trás da maneira que nós entregamos seus pedidos, com ajuda das palavras do nosso CEO, Thibaud Lecuyer.

Se você usa os serviços da Loggi, provavelmente sabe que a nossa missão é conectar o Brasil por meio de uma logística focada em tecnologia.

Quando começamos em 2013, nos dedicamos a ajudar pessoas a enviar seus pacotes do ponto A ao B, com agilidade e eficiência. Hoje, com 10 anos no mercado, ajudamos por meio de nossa ampla malha logística, pessoas e negócios que querem se conectar com o Brasil.

Com cobertura de 90% do território nacional, realizamos a entrega de mais de 500 mil pacotes todos os dias. E para dar conta da nossa missão, nós fomos além do papel, mapa, caneta e Excel. 

Foi por meio de uma estratégia tecnológica que a Loggi se tornou uma das maiores empresas de envios do país, garantindo que os seus pacotes cheguem ao destino final com segurança e no menor tempo.

A inovação se reflete em um dos valores da Loggi: vivemos o futuro. E para mostrar um pouco dos bastidores de como a usamos para aprimorar a logística brasileira, chamamos ninguém menos que Thibaud Lecuyer, nosso CEO, para explicar como usamos ferramentas como automatização e inteligência artificial para conectar o Brasil. 

Aproveitamos uma conversa recente que ele teve no Web Summit Rio, evento de inovação que aconteceu no Rio de Janeiro em maio, para tirar algumas das frases que você vai ler nesse texto. Vamos lá? 

Dizer que a tecnologia faz parte da vida das pessoas hoje em dia é quase como dizer que o céu é azul: afinal de contas, se você está lendo esse texto pelo computador, está usando tecnologia. É até difícil pensar em uma empresa que atualmente não faz uso desse elemento em seus serviços, não é mesmo? 

No entanto, existe uma diferença entre usar uma camada de tecnologia – como fazer uma planilha no Excel ou se comunicar com o público via redes sociais – e usar tecnologia de verdade, de maneira eficiente. 

No mercado de logística isso faz bastante sentido: “há muitas empresas que são analógicas e adicionam uma camada de tecnologia ao serviço, sem melhorar a eficiência. Desde o começo, a Loggi usa a tecnologia para repensar o problema, e não apenas deixá-lo um pouco mais fácil”, explicou Thibaud Lecuyer no Web Summit. 

Isso significa, por exemplo, que todos os registros de entregas da Loggi são digitais. Do ponto de retirada até a chegada no destino final, todas as etapas do percurso são registradas em arquivos digitais, o que nos permite ter um grande banco de dados, que nos ajudam a gerar ideias que aprimorem o que já estamos fazendo. 

Aqui na Loggi, a tecnologia também está presente na hora de determinar as melhores rotas para cada entrega. Sabe quando você precisa resolver vários problemas fora de casa, em um dia só, e não sabe nem por onde começar? 

Esse acaba sendo um problema da logística, e foi pensando na otimização de tempo que desenhamos nosso modelo de negócio. Afinal de contas, são 500 mil entregas por dia, feitas por milhares de entregadores parceiros, sendo que uma boa parte dessas entregas parte de uma cidade e vai para outra – de São Paulo a Salvador, ou de Belém a Brasília, por exemplo. 

Para dar conta do fluxo de demandas, desenvolvemos um sistema de aprimoração de rotas, que torna o processo de entregas mais inteligente. “Desde o começo, criamos um algoritmo que nos dá as melhores sugestões de rotas, evitando paradas desnecessárias. Com isso, criamos um sistema que percorre menos quilômetros e gasta menos tempo para fazer uma entrega”, explicou Thibaud.

Mais do que traçar as melhores rotas, nossa tecnologia é capaz de aprender a cada dia e evoluir. “Desde 2016, usamos inteligência artificial para traçar essas rotas, e estamos melhorando sempre”, afirmou Thibaud. 

É fácil entender o porquê: a cada dia, uma enorme quantidade de dados é gerada sobre as entregas que foram feitas – e a partir desses dados, o sistema aprende e evolui sua compreensão das rotas. 

É parecido com o que acontece com uma pessoa motorista no trânsito: ela pode testar diferentes rotas para chegar a seu destino, considerando fatores como horários, dias da semana e até mesmo se há uma obra no meio do caminho. A diferença é que, enquanto uma pessoa só pode dirigir uma opção de rota por dia, nosso sistema obtém dados de diversas trajetórias ao mesmo tempo – e organiza esse conhecimento de maneira eficiente e rápida. 

Além de lidar com o trânsito – um fator de sofrimento para muita gente que vive nas grandes cidades –, o sistema da Loggi também é capaz de lidar com as diversas necessidades de cada clientes, aprendendo com as novas formas de negócio que surgem constantemente. 

“Há dez anos, lidar com logística no Brasil era lidar com inventários, grandes armazéns. Agora, não: você tem grandes e pequenos vendedores, e-commerces que funcionam em sistemas diferentes, e cada um com sua necessidade”, disse o Thibaud no Web Summit. “Nós precisamos estar atentos ao que cada consumidor precisa, com bons preços e bons níveis de entrega. Foi por isso que criamos serviços como o LoggiFácil. Afinal de contas, quem não consegue se adaptar fica fora do mercado.”

Nosso mais recente lançamento, o Loggi Fácil é um serviço que permite que pessoas enviem um pacote para cidade do Brasil, com retirada em casa e sem necessidade de embalagem. Quer saber mais sobre ele? Confira o que Juliano Costa, nosso Product Lead, disse sobre esse novo passo no futuro da logística.

Usar tecnologia, porém, não basta – e é fácil acreditar que é só pronunciar palavras como “inteligência artificial” ou “automatização” para conseguir alcançar um novo nível de eficiência. Na conversa no Web Summit, Thibaud deixou claro que ter bons processos é tão importante quanto uma boa tecnologia. 

“É preciso ter processos bem definidos para conseguir automatizar uma tarefa com inteligência artificial. É preciso ter um funil bem definido, etapas por etapas. Senão, se você tentar só automatizar o processo, não vai funcionar, ele vai quebrar no meio”.

Um bom exemplo de algo que pode “quebrar” no meio do processo é um descompasso entre o que está no digital e o que está no mundo físico. Afinal de contas, é mais fácil crescer no lado tecnológico – basta adicionar quantidades de dados, ou capacidade de computação – do que no mundo real, onde é necessário ter mais veículos e entregadores para fazer mais entregas. 

Isso é extremamente importante no Brasil de hoje, no qual o e-commerce não para de crescer – uma vez que cada vez mais pessoas compram e também vendem produtos pela internet. “É um novo volume de pedidos que precisamos cuidar, e por isso estamos investindo em novos armazéns, em novos sistemas, em contratar mais pessoas, para que todas as entregas possam acontecer”, disse Thibaud no final do painel no Web Summit Rio. 

Assim, a Loggi também se preocupa não só em ter a melhor tecnologia, mas também em estar pronta para lidar com a demanda de todas as pessoas. Atualmente, a Loggi atende desde pessoas físicas e microempreendedores até grandes player do comércio digital. Seja qual for a sua necessidade, a gente atende.