O impacto da Loggi na logística brasileira

Mais de 8 milhões de quilômetros quadrados. Cerca de 5% de toda a Terra do planeta. Mais de 5,5 mil municípios, espalhados em uma distância de 4,4 mil quilômetros de norte a sul. Fosse só pelas suas dimensões, o Brasil já seria um país desafiador para qualquer empresa que trabalha com logística – um negócio que consiste em levar pessoas e entregas do “ponto A” ao “ponto B”, seja onde eles estiverem. 

Mas há muitos outros desafios para a logística no Brasil – entre eles, estão a falta de segurança, a variedade de climas e a larga dependência do transporte rodoviário. No entanto, apesar de tudo isso, a Loggi trabalha diariamente para superar esses desafios e ajudar você e milhões de clientes a fazerem suas entregas. Hoje, estamos em 90% do território nacional e entregamos mais de 500 mil pacotes diariamente. Bastante, né? 

Para falar um pouco mais sobre isso, conversamos com o Ariel Herszenhorn, vice-presidente de Estratégia Comercial da Loggi. No papo, ele contou um pouco mais sobre os principais desafios da logística no Brasil e como a Loggi tem uma receita para superar isso, mesclando conhecimento do mercado e uso de tecnologia. Está pronto para saber mais bastidores do nosso negócio? Então vamos lá. 

Como você pode imaginar, o setor de logística reúne inúmeros desafios no Brasil – e olha que nem estamos falando das dimensões continentais do nosso país. Quando perguntamos para o Ariel sobre as principais dificuldades desse mercado tão importante, ele nomeou cinco pontos. Vamos a eles? 

Como qualquer atividade econômica, a logística tem de pagar impostos – e pagar impostos no Brasil pode ser uma confusão. Além do fato de existirem muito tributos diferentes, vários deles têm valores diferentes dependendo da origem e do destino do pacote. Se um pacote trafegar por diferentes Estados, ele pode estar sujeito a diferentes tributos. Estar atento a tudo isso e manter as entregas de maneira regularizada é um enorme desafio. 

Como o Brasil é um país de dimensões continentais, é também esperado que os climas também variem bastante – enquanto em uma região do país pode estar fazendo frio perto de 0°C, em outra pode estar um calor de 40°C. “Às vezes a gente pega um pacote onde está quase nevando e leva para um destino onde está acontecendo uma enchente, e precisa fazer essa entrega em três ou quatro dias. É algo que demanda uma flexibilidade e uma adequação super eficiente da malha”, conta o executivo. 

Outro desafio listado por Ariel é a regulamentação do setor logístico, especialmente no que envolve a área trabalhista e a regulamentação da Agência Nacional dos Transportes Terrestres. Na visão do executivo, trata-se de um conjunto de regras que ainda não foi atualizado para pensar a complexidade do mundo digital, com o e-commerce e entregas feitas diretamente para o consumidor final. “A regulamentação ainda pensa que apenas pessoas jurídicas recebem entregas, mas o mundo é diferente hoje”, diz. 

A falta de segurança é outro problema do setor: só em 2022, foi registrado um prejuízo de R$ 1,2 bilhão com o roubo de cargas do Brasil. “Como tem diminuído a circulação de dinheiro físico, as cargas têm sido vistas cada vez mais como um item atrativo para roubos, especialmente quando concentram itens de alto valor agregado”, comenta Ariel. 

Outro fator complexo da logística brasileira é sua dependência ampla do modal rodoviário, o que faz com que os preços do setor oscilem bastante. Afinal de contas, a maioria das entregas é feita por caminhões que usam combustíveis à base de petróleo, e flutuações no preço desse bem, como no câmbio do dólar, podem afetar dramaticamente o mercado do frete no Brasil. 

Além desses fatores, Ariel lembra ainda que a logística é um negócio difícil, complexo e com margens bastante apertadas, além de demandar investimentos elevados – pense só no custo de combustível para uma frota de caminhões rodarem de São Paulo a Belo Horizonte ou Rio de Janeiro e você vai começar a entender o tamanho do desafio. No entanto, a tecnologia pode ajudar a resolver vários desses problemas. 

“O que a Loggi traz para o mercado é reconhecer o ambiente hostil da logística, entender que os transportadores são sobreviventes e que há muitos desafios, mas que usar tecnologia e inteligência pode trazer soluções inovadoras”, explica o vice-presidente de estratégia comercial da Loggi. 

Para solucionar os desafios da logística no Brasil e fazer tantas entregas em um só dia, a Loggi utiliza uma combinação de dois fatores: tecnologia aliada ao conhecimento do mercado e da realidade brasileira. Sem essas duas coisas andando juntas, nosso serviço não funcionaria tão bem – e isso é especialmente importante em uma época em que as pessoas começam a acreditar que a inteligência artificial vai resolver todos os nossos problemas. 

Desde que a Loggi começou a atuar no mercado, em 2013, acreditamos que a nossa missão era conectar o Brasil. Mas fazer isso de uma tacada só é muito difícil. Portanto, nós seguimos nossa jornada em pequenos passos – dos quais falaremos agora. 

Antes da Loggi existir, fazer uma entrega era um desafio enorme. Não estamos nos gabando: se você precisasse enviar um documento dentro da sua cidade, era difícil ter clareza de preços e de nível de serviço. Era preciso ligar para diversas agências de entrega, fazendo cotações, em uma tarefa bastante trabalhosa. 

“Nós resolvemos esse problema criando um marketplace que unia pedidos de entregas a profissionais habilitados e com bom nível de serviço”, explica Ariel. “Foi a partir daí que entendemos o seguinte: se conseguimos entregar um pacote numa cidade em 40 minutos, fazer uma entrega estadual ou nacional no dia seguinte é algo possível também.” 

A ideia de ter uma rede logística que funciona em todo o Brasil parece mais fácil no papel do que na realidade, mas ela existe. Para conseguir fazer entregas em 90% do território nacional, a Loggi teve de construir uma malha logística própria, que inclui investimentos em galpões, em um time extremamente capacitado, na captação de parceiros adequados e até mesmo em caminhões. “Hoje temos máquinas de primeira linha, importadas da Alemanha e da Holanda, para fazer o arranjo das entregas e separá-las corretamente, fazendo a divisão dos pacotes pelo destino”, conta o executivo. 

Para guiar a construção dessa malha e da rede de parceiros, a Loggi focou em dois aspectos: abrangência e conhecimento local. “Em muitos lugares, não há CEP, só uma identificação, como ‘a casa amarela na frente da padaria’. Para superar isso, buscamos nos aliar a parceiros que conhecem bem os locais onde atuam. Além disso, temos uma rede enorme de parceiros nos quatro cantos do Brasil”, explica o nosso vice-presidente de estratégia comercial. 

Da mesma forma que a Loggi traz parceiros com conhecimento para atuar na ponta do negócio, fazendo as entregas, também buscamos ter profissionais dentro de casa com experiência para encarar esses desafios. 

No time de tecnologia, temos muita gente que veio de empresas de referência no mercado; na área de negócios, o time está cheio de pessoas com décadas de carreira em empresas de logística, em diferentes papéis do mercado. “Trouxemos uma boa base de conhecimento do negócio para ter uma gestão eficiente”, explica Ariel. 

Se temos profissionais de tecnologia, é porque a tecnologia é um fator extremamente importante dentro da nossa atuação. Enquanto muitas empresas de logística continuam na era do “papel, caneta e Excel”, nós utilizamos inteligência artificial, algoritmos e muito planejamento para dar conta de todas as 500 mil entregas que fazemos todos os dias. 

Hoje, a inteligência artificial parece até estar na moda, mas a Loggi utiliza essa tecnologia no dia a dia já tem mais de cinco anos. Ao recebermos um pedido para fazer uma entrega, nossa tecnologia é capaz de calcular as melhores rotas possíveis para cada pacote, buscando seguir um caminho que traga o menor prazo e o menor custo possível para cada entrega. “Esse sistema é capaz de entender o circuito que temos na malha logística e entender essa eficiência, dentro das limitações operacionais, como questões fiscais, físicas e tributárias”, diz Ariel. 

Outra tecnologia que ajuda muito o dia a dia da Loggi é a capacidade de trabalhar com planejamento de volume e operação. Atendemos alguns dos maiores serviços de e-commerce do Brasil, e atuamos perto deles para ter uma cadeia de entregas fluida. “Quando qualquer pessoa faz uma compra, nós já recebemos a informação de que o pacote sairá de um lugar específico e chegará na casa dela. Com isso, conseguimos trabalhar antecipadamente para prever a demanda para a base de entregadores parceiros”, diz Ariel.

O avanço dessa tecnologia, porém, não vale apenas só para as grandes empresas. Recentemente, a Loggi lançou o Loggi Fácil e o Envio pelos Correios, dois serviços de entrega para todos os tipos de clientes, sejam pessoas físicas ou pequenos negócios. 

Com o Loggi Fácil, sua empresa pode fazer entregas em qualquer lugar do Brasil, aproveitando a mesma malha logística que grandes players do mercado utilizam no dia a dia. Já o Envio pelos Correios, une a tecnologia da Loggi com a abrangência dos Correios, combinação que possibilita fretes até 45% mais baratos que nas agências. “Estamos cada vez mais perto de alcançar nosso objetivo de conectar o Brasil. Mais do que só uma ambição, acreditamos ajudamos as pessoas a terem um direito democrático exercido, que é o de poder se comunicar com o país”, diz Ariel. 

Aqui na Loggi, logística e tecnologia andam em conjunto para garantir diversas opções de envio. Confira nosso portfólio de serviços e descubra qual se adequa para o seu momento.

• Loggi Expresso: com esse serviço você garante vendas de última hora com entregas no mesmo dia.
• Loggi Fácil: quer ter mais tempo no seu dia a dia? Com o Loggi Fácil, você agenda a coleta do seu pacote e a gente vai até o endereço indicado.
• Envio pelos Correios: Este serviço permite envios para qualquer lugar do país, até 55% mais baratos que nas agências dos Correios.